
Tony Stark
– SUPERMAN VS THOR –
Combate
[Planeta Terra, Estratosfera - Aproximadamente 07:00 p.m]
''Eu fui enviado para me tornar a luz da humanidade, cresci como um deles, vivi como um deles mas não sou um deles e eles não podem me conter, talvez seja por isso que sintam tanto medo. Eu não sou um deus e nem quero ser, não quero ser adorado e idolatrado, quero apenas levar a... Esperança.''
Seus pensamentos eram altos e ecoavam pelo infinito vazio silencioso de sua mente, era tudo tão belo mesmo fora do pequenino planeta azul, o kryptoniano conseguia observar com exatidão a Lua e os demais corpos celestes que ocupavam o Espaço. Porém, as orbes esmeraldinas focavam encantadas na fonte de toda a vida na Terra e também de seus poderes, a estrela amarela no qual os humanos denominavam de "Sol", estava extasiado e seu punho destro inconscientemente se esticava na direção da luz como se quisesse alcançá-la, o manto avermelhado por, sua vez, não se movimentava permanecendo inerte, junto a este trajava um uniforme azulado puxado para uma tonalidade mais escura que delineava perfeitamente o corpo robusto do último kryptoniano, as madeixas eram de coloração enegrecida e perfeitamente penteadas para trás, um fio rebelde escapava e escorria-lhe a face. Em seu peitoral o mais marcante dos símbolos que se assemelhava muito a um " S " era, porém, o símbolo da casa El que significava a esperança.
O vínculo para com a estrela amarela era tão profundo que aguçava não apenas a visão, mas todos os seus sentidos. Observá-la o deixava não apenas mais forte fisicamente, mas soaria mais como um estado de espírito, porém toda aquela conexão fora interrompida quando um raio que cortava o espaço atravessou a estratosfera terrestre e posteriormente a atmosfera, alcançando enfim o solo, tal raio balbuciou o manto avermelhado do kryptoniano, que desviou o foco de seu olhar para o planeta azul que estava logo a baixo dele, arqueou as sobrancelhas, imaginou em primeira instância ser um meteorito mas suas suspeitas foram descartadas assim que notou uma energia própria vinda do corpo.
Kal não demorou para reagir, direcionou ambos os punhos de forma retilínea ao solo Terrestre e afundou seu corpo gerando ao seu redor uma cauda de calor, sua velocidade rompia facilmente a barreira do som e fora cessando-a assim que se aproximava do solo.
Manteve-se planando no ar a uma distância considerável do solo, o manto agora balbuciava pelas fortes rajadas de vento e o semblante do kryptoniano alterava-se completamente, mantendo porém a calma, foi então que se pronunciou ao notar a presença de um homem que surgiu por meio do raio celeste.
— O que deseja em meu planeta?
Suas palavras eram frias mantendo, porém um tom calmo e de grave timbre.
O primogênito de Odin, Thor, era conhecido, antigamente, por ser um Deus que almejava a batalha. Era jovem, arrogante e impulsivo e fora banido de seu reino após desencadear uma batalha com os gingantes de jotunheim. O Filho de Odin, então foi exilado forçadamente para a terra, lá aprendeu a ser humilde e viver como um mortal. Anos se passaram desde aquele dia, a invasão de Nova York, que ficará marcada na história da raça humana. Após os Vingadores derrotarem Loki, Thor então o aprisionou, levando consigo o Tesseract de volta a Asgard. A convergência, de fato, era um fenômeno que acontecia a cada cinco mil anos. Era belo, porém extremamente perigoso, porque das trevas surgiram os Elfos Negros com o poder do éter. O líder deles, Malekith, uma vez mais tentou lançar os nove reinos às trevas, porém seus planos foram interrompidos pelo filho de Odin. Novamente Midgard estava salva, era hora de retornar a Asgard e responder por um crime de desobediência ao trono, já que Thor desobedeceu uma ordem direta de Odin. De volta ao Reino sagrado, Thor pede perdão ao seu "Pai" e recusou, pela segunda vez, a posse do trono. Mal sabia o filho de Odin que os eventos de outrora serviram para prepara-lo, o filho da terra, finalmente retornava a sua preciosa Midgard.
"Os Mortais precisam de meu poder. Precisam de alguém que os proteja, que dê a vida por eles. Comparados a nós, são como crianças."
As palavras ecoavam pela mente do Deus do Trovão enquanto sobrevoava a ponte do Arco íris, o destino da viagem era certo... Midgard.
— Tome cuidado em sua trajetória, filho de Odin...
Dissera o guardião da ponte enquanto fincava sua espada, que ativava a Bifrost. O asgardiano viajara mais atento, pois a qualquer momento podia ser surpreendido. Envolvido então por um raio que cortava o espaço em uma velocidade dezenas de vezes maior do que a da luz,Thor estava retornando a terra para se agrupar uma vez mais entre os Vingadores. Em uma fração de segundos, o asgardiano atravessara a estratosfera e adentrara a atmosfera terrestre até aterrissar em uma floresta. O raio,que na verdade era uma luz ofuscante, deixa um rastro circular no solo e logo cessa, expondo então o Poderoso Thor.
— Finalmente...
Thor sussurrou pra si mesmo e suspirou em um ar de alivio, afinal, estava onde queria estar. O sorriso estampado no rosto logo era cortado assim que o asgardiano ouve algum objeto quebrar facilmente a barreira do som. Graças a Heimdall, Thor estava preparado. O loiro então olhara para cima e se deparara com um ser que pairava no ar, o encarando. O ser então começa a se pronunciar como se tivesse alguma posse sobre a terra.
— Teu planeta ? Que és tu ? Vá embora de onde vieste e darei a minha palavra que eu não vou feri-lo. Aproveite-se de minha benevolência, pois nem sempre estou assim.
Dissera com um tom forte e imponente, demonstrando superioridade. Thor passou a encará-lo de forma fria. O seu polegar alisava o cabo de seu martelo, pronto para agir.
— Ouça, Homem de roupa azul. É melhor que vá embora, pelo contrário, irá arrepender-se.
As palavras ameaçadoras de Thor foram diretas. Sua expressão acabara de se fechar, espelhado em seu rosto o mesmo que acontecia com o clima. As nuvens começaram a se fechar, o céu estrelado, os estrondo dos trovões começavam a ecoar.
— Ir embora...
Kal repetia com calma as palavras do asgardiano, sua voz ecoava em um tom de mansidão em meio a toda fúria emanada pelo deus, aos poucos a distância entre seus pés e solo arenoso se encurtava, o filho de krypton, em fim tocava o chão, as orbes esmeraldinas porém mantinham-se fixas e vinculadas ao olhar do loiro, foi quando Kal ergueu o punho destro na altura da cintura e direcionou sobre este seu olhar, arqueou as sobrancelhas e com um suspiro proferiu:
— Você não é o primeiro extraterrestre que tenta me tirar deste planeta.
Os dedos do kryptoniano foram se fechando e entrando em contato com a palma da mão, seu semblante agora se alterava dominando sobre si um olhar de fúria, porém conseguia contê-la, as orbes outrora esmeraldinas tomavam um tom escarlate e ardiam como brasas, brilhavam como o próprio Sol e voltavam a se direcionar sobre o filho de Odin. Em um rápido movimento impulsionou para frente seu corpo, determinado a deter o loiro seus punhos focavam-se no peitoral do mesmo, a trajetória entre Kal e o asgardiano era cumprida por um voo extremamente rápido e imperceptível, assemelhava-se a um cometa entrando em órbita terrestre, demorou milésimos para que tocasse finalmente o peitoral do asgardiano com ambos os seus punhos e o arrastasse por uma distância considerável de aproximadamente trezentos metros deixando já o ambiente desértico e invadindo um pequeno vilarejo aos arredores daquele local, Kal cessou a investida assim que adentrava a pequenina cidade, seu corpo voltou a ficar ereto porém apenas à alguns metros de distância do asgardiano que era jogado pela investida, as orbes do kryptoniano permaneciam no tom carmesim e este voltava a proferir abandonando a calma que outrora o inundava.
— Cansei de dialogar com criaturas iguais a você. Até que decida se retirar do meu planeta, aguentará o peso dos meus punhos.
Sua fala se iniciava em um tom um tanto furioso, mas aos poucos acalmava-se, demonstrava o tom destemido e imponente.
Thor mantinha sua postura ereta, fintado o homem que planava no ar. Seus olhos se mantinham fixo no mesmo, até que este tocou o solo, ficando frente a frente com o Asgardiano. O Deus do trovão apenas observou a ação hostil do homem de aço, que fechava seus punhos. Cada detalhe não passava despercebido. O Loiro fechou suas pálpebras por alguns instantes e suspirou, voltando a abri-las, agora seu coração batia pela emoção da batalha. O Kryptoniano, então, impulsionou-se em um voo, atingindo com sucesso o peito do Deus, que era lançado a metros de distância. Thor apenas apoiou um de seus braços no solo arenoso para o seu rosto não ter contato com o chão. O Filho de Odin rolaria por alguns metros, mas logo se levantaria com um sorriso sarcástico no rosto, enquanto passava a destra em seus lábios. O loiro volta a fintar o Kryptoniano, e então proferiu:
— Com toda essa força eu achei que você batesse mais forte.
Dissera Thor em um tom irônico e antes que seu adversário esboçasse quaisquer reação, este girou o seu corpo em 360° graus e permitiu que o cabo de seu martelo deslizasse entre sua mão. A distância que era próxima, somada a velocidade surpreendente, fazem com que o martelo cumpra a sua trajetória, acertando com sucesso o abdômen do homem que fora lançado contra as árvores, atravessando diversos troncos até que o seu corpo pare, após uma fila de madeira ter se formado em sua trajetória.
— És digno de um tolo! Por acaso não me conheces? Eu sou Thor, o Filho de Odin!
Exclamou o Deus do Trovão enquanto corria na direção do Kryptoniano. O martelo, como um bumerangue, retornava a mão de Thor, que expondo toda a sua braveza, impulsionou suas pernas e deu um pulo. Nesta hora, o trovão blindou a arma mística, fazendo com que irradie inúmeros relâmpagos que se propagam em direção de Kal.
A investida inicial havia sido feita por Kal que, por iminente ameaça, avançou sobre o filho de Odin levando-o a uma distância considerável em relação ao ambiente desértico que outrora se encontravam. A investida havia gerado no solo uma trilha profunda pelo corpo do asgardiano que era arrastado até que chegassem a um vilarejo, porém a batalha novamente alterava seu ambiente assim que o loiro resolvia se levantar, as palavras intimidadoras não surtiam efeito no kryptoniano, que mantinha seu semblante inalterável, preenchido por certa imponência e fúria mantinha-se a observar o filho de Odin.
Fora surpreendido porém por um objeto de velocidade assustadoramente rápida que atingia seu abdômen com precisão gerando um violento impacto que levantava alguns automóveis ao redor, o corpo de ' Aço ' do kryptoniano fora arrastado alguns metros adiante adentrando em uma zona florestal. O corpo, que era levado pelo martelo mágico, arrastava consigo vários troncos de árvores derrubando alguns e quebrando outros ao meio até que o movimento cessou e o corpo de Kal permanecia inerte, jogado e entrelaçado com alguns troncos que o cobriam.
A fúria tomava conta das orbes kryptonianas que se inundavam por um tom vermelho escarlate, já não se podia diferenciar a íris da parte clara de seus olhos que juntamente ao tom avermelhado tomavam um brilho semelhante ao plasma. Ambos os braços se apoiavam no chão e aos poucos se levantava, o semblante preenchido por fúria agora era o mais notável, não dizia uma palavra sequer, naquele instante apenas a sua expressão furiosa já era o suficiente para expressar o seu descontentamento.
Uma onda energética e retilínea tomou conta da trilha feita pelo corpo de Kal que fora arrastado pelo martelo, o raio ruborizado tinha um alvo certo que era o filho de Odin e com ele fora devastado praticamente toda a vegetação local, a temperatura provinda da onda energética era semelhante a da superfície solar e dissipava seu calor carbonizando todo material que se encontrava por perto, um grito rouco e grave acompanhava o raio que provinha do olhar de Kal, a intenção era atingir completamente o corpo do asgardiano, gerando-lhe no mínimo queimaduras intensas.
A maestria de um guerreiro não era mostrada apenas pelo seu título. Habilidades colocadas á prova seria o novo desafio do Filho de Odin, que recebia outro alguém que proclamava a sua posse. Inicia-se então um combate onde as duas forças iriam ser medidas. Após o loiro executar um ataque contra Kal, Thor se mantinha no ar afim de investir em um segundo ataque. Na medida que seu martelo fora energizado, o mesmo iria redirecioná-los na direção de Clark, porém o asgardiano seria surpreendido por rajada de calor. A força de impulso fez com que se destabilizasse do ar. A primeira reação do Deus do Trovão foi colocar o seu martelo de uru contra a trajetória do raio de calor, sendo assim o interceptando. A temperatura era tão alta que o martelo começou a ficar incandescente, porém o mesmo não iria se derreter mesmo que passasse tempos dentro do núcleo solar. Se continuasse apenas ase defender, Thor acabaria sendo queimado gravemente. As proximidades eram de madeiras, e isso fez com que a floresta ficasse em chamas. Usando suas estratégias de batalha, graças a seus milênios de anos, Thor começou a movimentar com seu martelo para os lados, fazendo um corte na linha do fogo, sendo assim recocheteando para os lados.
— Vou lhe mostrar do que sou capaz! Sinta o Poder de Thor! SINTA O PODER DO DEUS DO TROVÃO!
Gritou bravamente o Asgardiano enquanto avançava em direção das origens do raio de calor. Seu rosto encontrava-se avermelhado e seus braços arranhados. O deus impulsionou-se no ar enquanto estendia o seu braço, que estava acima de seus ombros, segurando o martelo que brilhava irradiando uma luz trovejante. Quando a visão de calor cessou, Thor emergia no ar, com sua capa avermelhada em chamas. Nesta hora o Vingador direcionou a trajetória de seu martelo na direção de Kal.
— AHHHHHHHHH!!
O loiro soltou um grito e descarregou um rajada de energia em direção ao Filho de Krypton. Essa descarga, quando efetuada, faz com que a energia se dissipe, transforma-se em inúmeros relâmpagos omnidirecionais. Não havia como escapar, já que cercavam o Kryptoniano de todos os lados, era extramente forte, era titânico, furiosamente letal.
A rajada escarlate não apenas devastava a vegetação local como teria partido com êxito em direção ao asgardiano, com sucesso conseguia lhe gerar alguns ferimentos porém a maior parte do raio fora neutralizado pelo estranho martelo místico que este portava, como o sol que se deita no fim de uma tarde calorosa o raio avermelhado rasgava o céu e podia ser visto de muito longe e aos poucos se apagava cessando o clarão gerado em meio a penumbra do céu noturno.
A batalha era colossal entre os dois, o tempo de reação era quase nulo perante as ações e reações furiosas de ambos os lados e agora seria a vez do Deus do Trovão dar a sua cartada, era notável a atmosfera se tornar densa e as nuvens cobrirem o estrelado do céu. Kal mantinha-se fixo no martelo místico, seu semblante era um misto de surpresa e fúria perante a defesa e o contra-ataque já pronto do asgardiano, o jornalista calmo agora dava espaço a uma fera dominada pela fúria. O ruído dos trovões inundavam seus sentidos aguçados e este rapidamente direcionava a sua face para múltiplos lados e direções, porém os raios eram mais rápidos e de primeira instância um único o acertava com êxito afundando sobre o símbolo estampado em seu peitoral, que representava a esperança, aquele havia sido o raio mais forte de todos os outros que agora atingiam seu corpo gerando um campo elétrico ao redor do kryptoniano, eletrizado e imobilizado pelos raios místicos que provinham do Deus.
A invulnerabilidade do filho de Krypton fora posta a prova depois do ataque, por se tratar de origens místicas e carregados por uma energia divina os raios geravam em Kal danos, porém não muito profundos mas o suficiente para que pudesse carbonizar parte de seu manto avermelhado. Após a onda de raios, seu corpo estava jogado sobre a cratera formada no solo. Suas orbes, agora tomadas pelo tom natural esmeraldino, abriam-se lentamente ao levantar das pálpebras. A respiração era lenta bem como suas reações, mas aos poucos retornava a naturalidade, balançou a cabeça retirando de seu rosto alguns escombros. Seu corpo começou a flutuar lentamente afastando-se do solo e ia aos poucos permanecendo ereto, o atordoamento gerado pelos raios se dissipava e era a deixa para que seus punhos focalizassem o asgardiano. Novamente, partiu em direção a esse porém de uma maneira diferente, a destra mirou o pescoço do loiro fechando os dedos ao redor da jugular do mesmo, enquanto a canhota desferia socos em uma velocidade imperceptível carregados com o peso de uma força que ultrapassaria facilmente dez toneladas. A medida que desferia os socos, ambos os corpos eram levados a uma distância cada vez maior em relação ao solo terrestre, atravessavam as nuvens em questão de segundos e assim que alcançavam a estratosfera Kal soltou o corpo do asgardiano e uniu ambos os punhos desferindo um único soco contra o crânio de Thor, que o levaria de volta para o solo em poucos segundos. O kryptoniano então avançou em seguida afundando seu corpo contra o dele e fazendo a mesma trajetória de outrora só que desta vez ao contrário, indo em direção ao solo. Sua voz era emanada bem como a de um leão rugindo, com fúria e imponência dizia:
— Não pode me conter deus do Trovão, sinta o poder de último filho de Krypton!
Ser um Deus cujo o patrimônio genético divino era derivado do soberano de Asgard, Odin. Podia trazer a Thor inúmeras dádivas, uma delas era sua vasta resistência física e mental. Após ser bem sucedido em seu ataque, Thor caminhou em direção a Kal, e de longe observava o Kryptoniano que permanecia caído em meio ao solo arenoso florestal. Uma leve chuva começava a cair, apagando as chamas. Nos primeiros instantes, Clark não esboçava quaisquer reações, isso fez com que Thor imaginasse que o mesmo se encontrasse desacordado.
— Eu lhe avisei!
Sussurrou para si próprio, enquanto virava as costas, o Deus suspirou e então começou a caminhar tranquilamente em direção ao seu destino. O Asgardiano interrompeu os seus passos, quando ouviu o barulho que o Kryptoniano fez para se levantar, e logo disparar em vôo, Thor apenas teve tempo para virar o seu rosto de lado, porém Kal estava muito próximo e isso com certeza foi determinante para que fosse agarrado pelo pescoço. O Asgardiano seria então levado com extrema violência, enquanto recebia diversos socos em sua face. Os olhos de Thor se mantinham abertos, pois o Deus, depois de alguns golpes, ainda podia fazer leves esquivas. O rosto do rapaz, agora estava muito danificado, era visível os cortes em sua face, entretanto Thor soube suportá-los, até que atingissem a estratosfera. Semi-atordoado por causa dos inúmeros socos desferidos em sua face. Os dedos de Clark finalmente se abrem, livrando o pescoço de Thor, porém a resistência física do futuro rei de Asgard seria colocada a prova, pois as mãos unidas de Kal, acertariam em cheio o crânio do Asgardiano. Foi tão intenso que partiu o Elmo alado do Deus. Thor sentiu o seu cérebro chacoalhar dentro de seu crânio, isso o atordoou, pois foi muito forte. O deus agora caia em direção a atmosfera, era rápida a sua queda, se tornou mais rápida ainda quando o Kryptoniano jogou o seu corpo contra o de Thor, porém o mesmo podia perceber que o asgardiano não estaria inconsciente. Já despertado, Thor passou a destra envolta da cintura de Kal e escondeu o seu rosto próximo ao peito do Homem de aço, dessa forma seus punhos não poderiam alcançá-lo de forma eficaz. Ao mesmo tempo que Thor usou uma de suas estratégias, O filho de Odin, estendeu a canhota para baixo, em milésimo de segundos, Thor empunha o seu martelo místico, que estava energizado, em um movimento rápido e calculista, a posse do martelo ficava com a destra.
— Digo parar qualquer um, enquanto houver vida neste corpo, eu lutarei!!
O Filho de Odin sussurrou, e antes que Kal pudesse se livrar, Thor desferiu uma Martelada em suas costas. A energia mística liberada podia ser comparada a explosão de uma bomba nuclear, pois a mesma desencadeou uma rajada única e maciça. Quando a explosão se dissipa, libera uma onda imensa de energia que reverbera pelos céus, afastando as nuvens. A força de impulso apressou a colisão, agora ambos heróis estavam condenados a se chocar contra o solo, seria cataclísmico. Obviamente se separam por tamanha magnitude. O corpo do Deus, então, se choca contra o solo com tanta violência que o deixou desacordado, derivado da queda uma grande cratera se formou. Thor estava gravemente ferido. Para Kal, as consequências foram bem piores.
Os olhos assustados de Martha acompanhavam cada um dos movimentos capturados pelas câmeras, a TV falhava as vezes o que a deixava ainda mais nervosa, os punhos trêmulos alcançavam a altura do pescoço e as orbes agora eram inundadas por lágrimas que escorriam pelos cantos, dizia o repórter do Planeta Diário.
— Atenção! Diretamente do Estado do Novo México, imagens inacreditáveis. Superman parece lutar para tentar conter uma espécie de invasão alienígena, a luta está intensa e a cidade já entrou em estado de alerta.
Os clarões e os impactos ambientais gerados pela batalha eram tão devastadores que até mesmo cidades vizinhas sofriam danos, em meio as habilidades utilizadas por Thor chuvas torrenciais e alagamentos tomavam conta dos vilarejos vizinhos, tornados eram criados à partir da batalha que se originou no deserto. Em poucos segundos o Homem de Aço havia viajado a estratosfera terrestre e voltado duas vezes, os danos causados no Deus do Trovão eram intensos, o peso de seus punhos eram como toneladas que se afundavam diretamente na face do loiro seguido de um soco unido pelos punhos que o levou em direção ao solo terrestre, Kal afundou seu corpo junto ao do loiro e tudo teria êxito se não fosse uma ação inesperada e um descuido do próprio kryptoniano, havia se esquecido do martelo.
Cego de raiva e envolvido por uma fúria que inundava todo o seu ser, Kal se entregava a um espírito destruidor que só se saciaria se tivesse sob suas mãos o corpo morto do Deus, seu lado humano fora furtado por esse estado psíquico avassalador, mantinha o Kryptoniano preso sobre seus punhos até que seu corpo fora envolvido por ambos os braços do loiro, a face do asgardiano chocou-se contra o peitoral robusto de Kal retirando do mesmo sua visão, tentou acertá-lo algumas vezes mas o que conseguia era apenas golpear o ar.
Segundos depois sentiu uma rajada energética atingir seu corpo em cheio como uma flecha em direção ao alvo, toda aquela imensa energia mística comprimida em um único golpe que era desferido pelo martelo chocou-se contra as costas de Kal, mal teve tempo para a reação, a energia imposta sobre seu ser era imensa demais para que pudesse suportar e manter-se acordado. Seu traje azulado fora de imediato consumido pela onda energética sendo carbonizado e deixando à mostra partes do físico robusto que agora era perfurado, cortado e dilacerado em múltiplas partes, sua invulnerabilidade o protegia de receber danos mortais mas era o suficiente para que o pudesse deixar desacordado.
Ambos partiram em direções diferentes, o asgardiano havia recebido parte de seu próprio golpe pelo contato entre os dois, Kal partiu em direção ao solo como um cometa e afundou sobre ele carregando parte da energia imposta pelo loiro que se dissipava ao tocar o chão abrindo uma imensa cratera de vários quilômetros de extensão. O corpo de Kal aprofundou-se ainda mais no solo, ultrapassando as camadas do magma e as placas tectônicas chegando nas proximidades do núcleo terrestre que era muito mais quente que a superfície solar, o calor porém não lhe afetava devido a radiação contida em suas células, o que mais lhe causara dano foi o impacto contra o solo e a rajada energética de Thor que o deixou completamente ferido. Suas pálpebras lutavam contra os danos para não se fecharem e sua visão aos poucos embaçava, como um sussurro algumas palavras escapavam de sua boca
— Eu... eu preciso protegê-los... Lois...
— Dizia como um sussurro, sua voz agora era tomada por uma completa mansidão enquanto seu corpo lutava para não adormecer.
END.
Batalha única e épica entre duas grandes personalidades da editora Marvel e DC Comics. Os turnos apresentados neste post são de total autoria dos players que o protagonizam. Em breve teremos mais.
Postado 19/06/2018
Completo -









一 Tony Stark é um visionário tecnológico... um famoso, próspero e inigualável inventor. Com a mais avançada e poderosa armadura do mundo, Stark corajosamente protege os inocentes como um invencível cavaleiro reluzente conhecido como... HOMEM DE FERRO.